segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cebola e bugalhos, a ponta do iceberg



Eu não disse? Começou pela cebola! A onda bio começou a fazer efeito inverso. Tudo o que fazemos sem pensar nas conseqüências, só pode dar errado. Não adianta pensar em preservação sem ter uma visão do todo. Não temos condição de continuar o crescimento econômico sem destruir. E não podemos destruir o planeta apenas porque precisamos continuar fabricando milhões de carros todo ano.
Existe um grande incentivo em produzir combustível de cana-de-açúcar. Será mesmo que é porque não polui? Ou será porque em 40 anos o petróleo não existirá mais? Bom, o fato é que outro dia levantei a seguinte questão: para plantar cana-de-açúcar, tem que ter grande extensão de terra e onde produzir terras? 1 – trocando pastagens, ou áreas de cultivo de outro cereal para dar espaço a esta enorme demanda; 2 – derrubar o pouco que restam de nossas florestas.
As duas hipóteses trazem conseqüências trágicas. A primeira opção: em pouco tempo começará a faltar alimentos, como é o caso da cebola em Santa Catarina ou a diminuição do rebanho no Rio Grande do Sul. Podemos sentir estes efeitos a cada visita aos supermercados: os preços de nossos alimentos estão disparando. A outra opção, ainda é mais caótica, pois iremos acabar com o pouco que resta do que o planeta criou gratuitamente para nós: as florestas, os animais, os mananciais, enfim a vida.
Na minha opinião o que temos que conter é a procriação do ser humano. Temos que controlar a quantidade de pessoas, pois a terra já não agüenta mais este animal sobre ela. Este animal devastador. Acreditem: somos os dinossauros do século XXI. Teremos petróleo até quando? Teremos cebola ano que vem? Teremos carne que abasteça o mercado interno e externo? Teremos florestas e animais? Teremos ar? Será que os céus enviarão outro grande asteróide para exterminar os dinossauros da atualidade? Enfim, dúvidas, incertezas, divagações…

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